Nest post, vamos explicar com detalhes sobre o açúcar e para que serve.

Quando se pensa em adoçar a primeira coisa que vem a nossa cabeça é açúcar. O açúcar, também denominado de sacarose, está presente em muitos alimentos. Apesar de ser encontrado nos tecidos de algumas plantas, eles são extraídos da cana-de-açúcar e da beterraba para quantidades comerciais.

Desde 1700 é bem comum o açúcar extraído da cana e o açúcar da beterraba veio logo depois, em 1798, tornando-se bem importante para a indústria, principalmente, na França e na Alemanha, pois Napoleão, objetivando boicotar o açúcar das colônias britânicas, encorajou o seu desenvolvimento. O açúcar branco começou a ser processado em meados de 1850.

O açúcar é fonte de energia. Ele é rapidamente digerido e absorvido, liberando glicose e frutose. A glicose é importante para o cérebro, um dos órgãos que mais a consome. Esta frase vai de encontro à filosofia low-carb, vai parecer incoerente. 

Apesar de ser considerada uma substância inócua, é sempre relacionada o com diferentes patologias como as doenças cardiovasculares, diabetes ou obesidade. Porém, não existe estudo que comprove isso. Consumir açúcar dentro de uma dieta equilibrada e sem excessos não apresenta riscos à saúde.

No artigo de hoje vamos falar um pouco mais sobre o açúcar, será que a sua função é apenas adoçar os alimentos? Quais os tipos? Confira.

O que é o açúcar e para que serve?

Os açúcares são um grupo de substâncias com sabor adocicado amplamente presentes em alimentos em geral. Fazem parte do grupo dos carboidratos.

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Eles são constituídos de duas moléculas, uma de frutose e uma de glicose. Ou seja, são um dissacarídeo, o que implica que são um composto formado pela união de dois monossacarídeos.

O açúcar ou a sacarose industrial e comercial é o produto de extração da cana e da beterraba de açúcar. O que difere entre eles, além das técnicas dos processos de produção, é a natureza de suas impurezas. O açúcar de cana impuro é aromático e doce, enquanto o de beterraba tem um pequeno fundo amargo. Entretanto, o produto final é o mesmo: 99,9% pura sacarose.

Os alimentos podem conter sacarose de origem natural ou adicionada. Os produtos industrializados têm concentração de sacarose adicionada conforme as possibilidades técnicas, razões econômicas e culturais e da regulamentação governamental existente em cada país. Enquanto a concentração natural nos alimentos não é possível conhecer, pois o conteúdo de açúcar de frutas e legumes depende das variações naturais de cultivo, período de colheita e condições de armazenamento.

Tipos de açúcar

Açúcar de confeiteiro

O açúcar de confeiteiro tem cristais muito finos e refinamento sofisticado. É indicado para fazer glacês e coberturas.

Açúcar orgânico 

O açúcar orgânico não utiliza agrotóxicos  em nenhuma etapa do ciclo de produção, do plantio à industrialização.

Açúcar light 

O açúcar light surge da combinação (mistura) do açúcar refinado com adoçantes dietéticos.

Açúcar líquido

Esse tipo de açúcar é obtido pela dissolução do açúcar refinado em água, usado em bebidas gasosas, balas e doces. Não é vendido em supermercados.

Açúcar refinado

É conhecido como açúcar branco, em seu refinamento, aditivos químicos, como o enxofre, tornam o produto branco como conhecemos. 

Açúcar mascavo

 É o açúcar quase bruto, escuro e úmido, extraído depois do cozimento do caldo de cana, que não passa pelas etapas seguintes de refinamento, por isso, conserva o cálcio, o ferro e outros sais minerais.

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Açúcar cristal

É o açúcar com cristais grandes e transparentes, relativamente difíceis de serem dissolvidos em água. Não passa por refinamento.

Demerara

O demerara é também usado no preparo de doces. Este açúcar não recebe nenhum aditivo químico.

Açúcar invertido 

A sacarose pode ser hidrolisada após diluição em água, separando a glicose e a frutose. Quando esta reação ocorre com a adição de um ácido, surge uma espécie de xarope chamado de açúcar invertido. É usado para manter a cremosidade e evitar cristalização em doces como caramelos, recheios e brigadeiro. 

Açucares e adoçantes naturais

 Os açúcares têm funções essenciais na culinária e confeitaria além de adoçar. Eles dão cor, textura, crocância, ajudam a conservar alimentos e umidificá-los. Além disso, eles contribuem muito para o sabor. Mas, não devem ser consumidos exageradamente. O excesso de açúcar pode levar à alguns problemas de saúde, como a obesidade e a todas as doenças que decorrem disso, a diabetes, por exemplo. 

É importante ressaltar que o açúcar não é somente aquele adicionado. Na natureza é possível encontrar alimentos que possuem pouco açúcar e que são suficientes para manter a sua saúde em dia, como nas frutas e sempre junto com fibras. O que devem ser evitados são os alimentos altamente processados, que em quase todos há açúcar embutido.

Os edulcorantes são uma substância orgânica, que tem a função de oferecer sabor doce aos alimentos. Apresentam vantagens como menor risco de obesidade, diabetes e cáries. São considerados edulcorantes naturais o manitol, isomaltitol, maltitol, esteviosídeos, lactitol, xilitol e eritritol.

Há os edulcorantes nutritivos que são chamados de adoçantes calóricos, quando adicionados aos alimentos modificam sua textura e lhe proveem de energia. Portanto, podem substituir o açúcar.

Inseridos nesta categoria de adoçantes, os polióis são os álcoois de açúcares, que são derivados de carboidratos que provêm de frutas, cereais, vegetais, plantas, etc. Ao compará-los com o açúcar, como são pouco absorvidos pelo organismo, fornecem menos calorias e nível glicêmico mais baixo ao serem ingeridos. Além de serem absorvidos de forma mais lenta.

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Essa é a vantagem dos polióis. Eles podem ser substituídos por quantidade similar ao de  açúcar, mas, o produto da quebra oriundo da metabolização não é totalmente absorvido pelo organismo e, portanto, não fornece calorias.

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https://www.sophiederam.com/br/comportamento-alimentar/excesso-de-acucar/

https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/15782/1/GOS19092019.pdf

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